quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eliminação de 2008 serve de alerta

Cruzeiro caiu nas oitavas de final da Taça Libertadores do ano passado contra o Boca Juniors

No ano passado, o adversário do Cruzeiro nas oitavas de final da Libertadores era muito mais forte do que o deste ano. Na ocasião, o time celeste encarou o poderoso Boca Juniors. Em dois jogos, duas derrotas brasileiras. Em Buenos Aires, 2 a 1. Na volta, em Belo Horizonte, a repetição do placar.
Nesta quinta-feira, a Raposa terá o Universidad de Chile pela frente, às 19h30m (de Brasília), no Mineirão. Um cenário muito mais favorável. Como venceu em Santiago por 2 a 1, pode até perder por 1 a 0 na capital mineira que fica com a vaga. Qualquer empate classifica os cruzeirenses.
Mas um tabu deixa o time do Cruzeiro de olhos bem abertos. Das últimas quatro vezes que decidiu vaga no Mineirão pela competição continental, caiu em três. Duas delas foram nas oitavas. Além do Boca, na última temporada, foi superado pelo Deportivo Cáli, da Colômbia, em 2004. Nas quartas, eliminação nos pênaltis contra o Palmeiras, em 2001. Em compensação, em 1996 superou todo mundo e ficou com o título. Ramires participou da derrota do ano passado e sabe o que é preciso para evitar uma nova decepção.
- Naquela partida contra o Boca, a gente queria resolver no primeiro tempo, de qualquer jeito. Tem que ter paciência e conseguir fazer o resultado. A Libertadores é assim – comentou.
Wagner também fazia parte do grupo superado pela turma de Riquelme.
- Não adianta enfrentar qualquer time da Libertadores de peito aberto. Temos que saber jogar fora de casa, tanto que vencemos o Universidad de Chile. Por isso que a gente quer vencer nesta quinta, mesmo sabendo que podemos perder por 1 a 0. Estamos dentro de casa, com o nosso torcedor apoiando, e a derrota não está em mente. No ano passado, contribuímos de uma maneira ruim com esta história de eliminações. Queremos passar para as quartas e, passo a passo, tentar conquistar o título e deixar esse retrospecto para trás – ressaltou.

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