sábado, 2 de maio de 2009

Para Zezé Perrella, Ramires é o jogador mais badalado do Cruzeiro

No entanto, dirigente diz que o clube celeste não tem recebido propostas

Prestes a ver o clube que dirige ser campeão mineiro, o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, pensa no time que vai disputar o Campeonato Brasileiro. Segundo ele, o assédio aos jogadores do clube praticamente não existe neste momento, mas um deles sempre entra na mira de europes quando a abertura da janela de transferências para o Velho Continente se aproxima. No meio deste ano não deve ser diferente.
- O Mercado está muito parado. A gente não tem recebido propostas por nenhum jogador. Acredito que com o fim da temporada na Europa o assédio cresça. Eu digo hoje que o jogador mais badalado é o Ramires - informou.
A diretoria celeste estava disposta a vender 30% dos direitos econômicos de Ramires para o empresário do jogador, Giulliano Bertolucci. No entanto, o clube desistiu oficialmente do negócio na semana passada. Sendo assim, continua com 70% dos direitos. O restante pertence ao Joinville, de Santa Catarina, que revelou volante. A proposta do empresário, de € 2 milhões (cerca de R$ 6 milhões), não foi considerada vantajosa. Ramires tem contrato com o Cruzeiro até 31 de dezembro de 2012 Se não há propostas por jogadores, não faltam ofertas de patrocínio. Zezé Perrella explica que o clube ainda não tem um contrato firmado porque aguarda algo que além das expectativas. Para a decisão do Mineiro, os dirigentes receberam uma proposta e aceitaram.
- O Cruzeiro tem grande visibilidade. Não estou com pressa. O patrocínio da final é só para os dois jogos. Não posso jogar dinheiro no lixo. Por isso aceitamos. Eu também não posso assinar um contrato agora, por um determinado valor, e depois me arrepender. As empresas que estão interessadas em estampar a marca nas nossas camisas quererem acordos de dois ou três anos. Se fosse por jogos, eu faria. Até o ano passado, tínhamos um patrocínio de R$ 8 milhões. Era razoável. Não quero negociar por valores inferiores - disse.
Caso o patrocínio demore um pouco mais, o clube pode analisar a possibilidade de pedir a antecipação das cotas pagas pelos direitos de transmissão das partidas.
- Dá para tocar até o fim do ano. Não usamos a antecipação dos direitos de transmissão de TV, não temos este costume, mas podemos fazer isso quando for necessário - afirmou.

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