terça-feira, 28 de abril de 2009

Bigoleada

Escrevo este artigo em um momento de explosão, afinal, pela segunda vez, goleamos o nosso maior rival. Espera aí, rival? Do Aurélio, algo que aspira às mesmas vantagens que outrem; competidor. Aspira às mesmas vantagens? Competidor? Acho que não. Com esta, foi à segunda goleada de mão cheia, onze partidas sem perder e a sétima vencida na sequência. O “super clássico” mineiro já ficou repetitivo, e, para nós cruzeirenses, de uma forma positiva.
Analisando aquela que foi a consagração mais empolgante do campeonato, digo apenas uma coisa: Adilson Batista está entre os melhores treinadores do Brasil. Podem pensar que estou tirando conclusões pelo jogo de ontem, mais não! Juntando as competências não visíveis a quem não analisa, ele se torna um dos maiores. Este treinador estuda os clubes adversários. Escala o seu, pensando no rival e, com tal esboço, anula todas as forças que podem lhe trazer algum perigo.
Sobre o jogo, alguns destaques. Léo Fortunato, perfeito em campo: anulou Tardelli - o único que poderia oferecer perigo. Seu companheiro de zaga, Leonardo Silva, também brilhou. Dois gols merecidos. No meio campo, já está se tornando um pleonasmo dizer que Paraná é regular jogando o “fino da bola”. Wagner voltou a arriscar. É muito bom ver o nosso “camisa 10″ de volta. Ramires está se tornando o substituto de Guilherme quando o assunto é depenar frango. Fabrício, taticamente, foi perfeito, fez o que Adilson mandou. No ataque, todos que entraram corresponderam. Um elogio especial a Jonathan. Sou obrigado a reconhecer de seu esforço dentro de campo. Mesmo assim, ainda não concordo com a titularidade do atleta.
Enfim, fatura liquidada. E nem sou eu que penso assim, os próprios jogadores do Galo já desistiram do título. Pior, o presidente já se diz batido. O alvinegro agora pensa na Copa do Brasil, enquanto o Cruzeiro busca vôos mais altos na competida Libertadores.

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