Clássico da Paz: Tabus em cheque

Fala Nação mais vibrante do Brasil,
mais um clássico se aproxima e a expectativa de ver mais uma vez o time celeste em campo contra o arquirrival regional, enche de expectativa e esperança todo torcedor abençoado pela paixão incondicionada ao Cruzeiro Esporte Clube. A semana que antecede o clássico, o maior do país na minha modesta opinião e que presenteou o Brasil com centenas de batalhas dignas das duas maiores forças do solo mineiro, vai mais uma vez apontar o grande campeão das Alterosas, título bastante sentido e querido pela duas torcidas mesmo que alguns tratem de diminui-lo sem razão. A perda do título pode provocar crises, demissões e prejudicar a sequência da temporada dos dois times.

O charme do clássico, que no dia acomuna em um só sentimento as duas torcidas rivais, está e estará sempre atrelada à força das duas massas medindo forças nas arquibancadas ao som das bartucadas, dos cantos e dos hinos, que sempre se elevaram ao céu com vigor e paz, mesmo que sejam em tom de provocação e zoação que antecedem o jogo e ritmam o andamento e cada lance da partida. Seria uma pena um dia ter que limitar a presença da torcida rival por conta de mando de jogo, mas entendemos que isso será mais que necessário em função também de programas de sócio torcedor, que exigem mais cadeiras para os associados. Não é oportuno fazê-lo agora, há menos de dez dias do jogo de volta, principalmente quando uma das partes optou ainda por dividir os ingressos. E se assim for, que os jogadores celestes abracem com mais força a causa da torcida celeste, privada do espetáculo em campo, e entrem no jogo de ida com mais disposição, mais força e mais vontade para que o segundo jogo seja apenas uma mera formalidade para a alegria de 10% de torcedores nas arquibancadas.

O clássico de n. 443, que aponta ainda uma certa vantagem atleticana conquistada ao longo dos anos (tanto em termos de vitórias, 23, quanto em termos de conquistas, 3) e que nesses últimos tempos vai drasticamente diminuindo a olhos vistos, promete ser mais disputado que os últimos 10 jogogos realizados. Vários tabus podem ser detonados nas próximas duas semanas, com a diferença que a manutenção dos mesmos a favor do Cruzeiro não necessariamente significam a glória para a China Azul. O Atlético-MG, por ter feito melhor campanha no primeiro turno, decide com a vantagem dos dois empates para levar o caneco. Faturar mais 2 jogos sem perder, mas não vencendo, significa a perda do título.

Qual desses tabus terão mais chances de serem quebrados no próximo domingo?

1) Adilson, Thiago Heleno, MParaná, Fabrício, Ramires, Leo Fortunato entre outros, invictos contra o rival.
2) Cruzeiro invicto no Campeonato Mineiro.
3) Cruzeiro invicto há mais de 7 meses no Mineirão.
4) Cruzeiro invicto há 10 jogos em clássico (9V+1E). A maior invencibilidade é do Atlético-MG, com 13 jogos (5V+8E)
5) Cruzeiro sempre vencedor nos último 5 jogos contra times com Tardelli no ataque.
6) Tardelli sempre marcando gol em clássicos.
7) Atlético-MG invicto há 13 jogos na temporada.
8) Tardelli sempre marcando 1 gol por jogo em média.

Esqueci de alguns?

Bora torcer pro Cruzeiro domingo. Estão precisando de nós lá na Toca 3 e nós vamos atender o chamado e fazer a diferença nas arquibancadas!